Cirurgia bariátrica é perigosa? Acabe com essa dúvida!

Como qualquer procedimento cirúrgico, a cirurgia bariátrica não é isenta de riscos. No passado, os riscos relacionados à cirurgia eram relativamente frequentes, porém com o passar dos anos, a cirurgia evoluiu muito, tornando-se mais segura.

Quais os riscos?

Vamos considerar os tipos de procedimentos bariátricos mais comuns: o bypass gástrico (gastroplastia em Y Roux) e a gastrectomia vertical (sleeve). Algumas complicações observadas após esses procedimentos incluem rupturas das linhas de grampeamento (conhecidas como fístulas), estenoses (estreitamentos que dificultam a passagem do alimento ingerido), infecção, trombose (formação de coágulos dentro de vasos sanguíneos), refluxo gástrico (após a gastrectomia vertical) e deficiências de vitaminas. Ainda assim, a frequência dessas complicações é baixa. Como exemplo, podemos citar as fístulas, cuja incidência é aproximadamente 1%.

Além disso, a chance de óbito após a cirurgia é menor que 0,3% de acordo com as estatísticas mais recentes – para efeitos de comparação, esse risco é menor que uma cirurgia para colocação de prótese ortopédica, ou mesmo uma retirada de vesícula biliar.

Quais os benefícios?

Por outro lado, a perda de peso causada pela cirurgia bariátrica leva a diversos benefícios sobre a saúde física e mental – já foi provada a redução dos riscos de infarto cardíaco, derrame cerebral, câncer e morte em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica.

Para muitos pacientes que sofrem com a obesidade, a cirurgia bariátrica aumenta a expectativa de vida, assim como melhora a qualidade de vida. Isso é particularmente importante em pacientes que apresentam fatores de risco (como doenças metabólicas), uma vez que o risco das complicações dessas doenças no longo prazo é maior do que a cirurgia em si.