Como Realizar a Cirurgia Bariátrica pelo Convênio?

Oct 17, 2019

Você certamente já ouviu falar sobre a cirurgia bariátrica. Afinal, este procedimento tem recebido bastante atenção ultimamente como alternativa de combate ao problema da obesidade. Infelizmente, por conta da correria do dia a dia e da proliferação do sedentarismo, este problema tem se tornado mais comum. Portanto, entenda, de uma vez por todas, o que é a cirurgia bariátrica e como fazê-la pelo convênio .

Entendendo o básico sobre cirurgia bariátrica

Antes de mais nada, a cirurgia bariátrica deve ser a última opção na busca por emagrecer . Dietas, reeducação alimentar, atividades físicas e remédios, são todas opções que devem ser tomadas antes de partir para a opção desta cirurgia.

Ao contrário do que algumas pessoas pensam, este procedimento não é estético . Trata-se de uma cirurgia complexa, destinada a obesos mórbidos que precisam perder peso rapidamente, por terem alguma doença associada a este problema, como a hipertensão, o diabetes, entre outros.

Portanto, é preciso avaliar se a cirurgia realmente vale a pena, pois ela demanda muito comprometimento, tanto no momento que a antecede, como no pós-operatório, como iremos ver um pouco mais a frente.

Entendendo a obesidade

Logo, antes de entender a cirurgia, é importante entender um pouco a obesidade.

O primeiro passo, então, é procurar entender qual é o motivo da obesidade , pois ela pode estar ligada a diversos fatores, ou mesmo uma combinação entre eles. Genética, o ambiente, fatores sociais e psicológicos podem ser determinantes para causar este problema.

É importante determinar a sua causa, pois a cirurgia bariátrica é uma forma de controlá-la, porém não significa a sua cura. Por exemplo, se tiver um distúrbio psicológico associado, como o transtorno compulsivo alimentar, é preciso haver um complemento com alguma terapia complementar.

Existem diversas formas para avaliar o seu grau de obesidade . O IMC é o método mais simples e famoso. Ele pode ser um bom início, mas a consulta com o médico é a melhor forma de obter o diagnóstico realmente preciso.

Quem pode fazer a cirurgia?

A cirurgia está indicada para pacientes com índice de massa corpórea (IMC) ≥ 40kg/m 2 ou ≥ 35kg/m 2 na presença de diabetes, hipertensão ou outras doenças associadas à obesidade.

Existem algumas situações específicas em que pessoas portadoras de diabetes tipo 2 com IMC entre 30-35kg/m 2 são candidatas à cirurgia desde que o diabetes seja de difícil controle com as medicações atualmente disponíveis.

Para qualquer paciente que pretende se submeter à cirurgia, a avaliação por uma equipe multidisciplinar é fundamental a fim de estabelecer os critérios de indicação e para avaliar os riscos e os benefícios do procedimento. Existem situações que podem impedir a realização da cirurgia, tais como:

  • Limitação intelectual significativa.
  • Pacientes sem suporte familiar adequado.
  • Quadro de transtorno psiquiátrico não controlado, incluindo uso continuo de álcool ou drogas ilícitas.
  • Doenças genéticas.

Como é a cirurgia bariátrica?

Com este contexto um pouco mais claro, é hora de entender um pouco melhor como é, de fato, o procedimento de cirurgia bariátrica .

Este procedimento vem sendo feito no Brasil desde os anos de 1970 e, de lá para cá, tem se tornado cada vez mais eficaz e seguro . Atualmente, apresenta um índice de mortalidade bem baixo, menor do que 1%.

E ela também apresenta ótimos resultados, tanto do ponto de vista físico, como psicológico . Evidentemente, a perda considerável de peso é o primeiro grande efeito da cirurgia, assim como o risco das doenças associadas à obesidade.

Entretanto, isso também traz uma série de consequências e melhorias na qualidade de vida do paciente , que vê um grande aumento na autoestima e, muitas vezes, a independência para fazer certas atividades que outrora eram mais difíceis.

As principais técnicas

É essencial usar a técnica ideal. Durante as consultas com o médico, ele irá discutir com o paciente exatamente qual é a técnica ideal para a sua situação . No Brasil, as 2 mais comuns são:

  • Bypass gástrico ou gastroplastia em Y de Roux

Esta é a mais comum e que vêm sendo realizada há mais tempo no Brasil. Portanto, é comum encontrar pessoas que acreditam que esta técnica é sinônimo de cirurgia bariátrica. Isso não é o caso: o bypass é um tipo de cirurgia.

Responde por aproximadamente 75% das cirurgias bariátricas , por conta da sua segurança e eficácia. Promove uma redução de 40 a 45% do peso total do paciente.

Quanto ao procedimento em si, é realizado um grampeamento de parte do estômago, o que restringe o espaço para o alimento . Além disso, também é feito um desvio do intestino que aumenta a sensação de saciedade e diminui a fome. A combinação destes resultados leva ao emagrecimento.

  • Sleeve ou gastrectomia vertical

Nesse procedimento, parte do estômago é retirada, conferindo ao órgão o formato de um tubo. Na média, esse procedimento reduz a capacidade de armazenamento do estômago para 10% da forma original, fazendo com que a perda de peso seja significativa nos primeiros meses. Apesar de não ser a mais comumente realizada no Brasil, temos observado um aumento do número de gastrectomias verticais nos últimos anos.

As vias de Acesso

A cirurgia bariátrica (independente da técnica utilizada) pode ser realizada por três vias de acesso.

Videolaparoscopia

Este é considerado um tipo de procedimento minimamente invasivo , logo, permite uma recuperação mais tranquila, com risco menor de complicações. Para sua realização, é necessária anestesia geral.

Consiste na introdução de pinças longas especiais através de pequenos orifícios na parede abdominal para realização do procedimento com o auxílio de uma câmera.

A alta é precoce, ocorrendo em pouco mais de 24 horas . O pós-operatório, que iremos ver mais a frente, também tende a ser o mais tranquilo e com menor risco de complicações. Normalmente, o paciente retoma as atividades normais em 10 a 14 dias.

Robótica

O procedimento robótico ainda está em fase de crescimento . Mas promete revolucionar a cirurgia bariátrica. É bem semelhante a anterior, mas a diferença é que o médico tem uma visão 3D, conseguindo realizar movimentos mais amplos e precisos.

Seu maior problema é o preço. Como ainda não é uma cirurgia muito popular, é bem cara e grande parte dos planos não a cobre. É um procedimento com enorme potencial, mas que ainda não o atingiu .

Laparotomia

Este procedimento é o praticado no SUS. Trata-se de uma cirurgia aberta ou convencional , por isso é mais invasiva e incômoda do que as anteriores. Ela é feita através de uma incisão maior no abdômen, o que também prolonga o tempo de recuperação, podendo durar até 30 dias.

Como sempre, é preciso conversar com o médico para encontrar o melhor procedimento cirúrgico para a sua situação e que cabe no seu convênio.

As possíveis complicações

Como qualquer cirurgia, é possível que ocorram algumas complicações . A vantagem da cirurgia bariátrica é que elas são raras, mas podem ser graves. Isso reflete a necessidade de uma avaliação minuciosa pela equipe de profissionais a fim de determinar sua indicação.

Um risco é um rompimento dos grampos , levando a sangramentos ou vazamento de secreção gástrica.

Apesar de ser um problema bem grave, ocorre em menos de 1% das vezes , e os sintomas incluem febre, aumento da frequência de batimentos cardíacos, pressão baixa, respiração ofegante.

Já a embolia pulmonar ocorre por conta de uma obstrução nas artérias dos pulmões devido a um coágulo de sangue formado nas veias das pernas. Por isso, é muito importante exercitar os membros inferiores para evitar este problema, além de uma série de medidas de prevenção que são adotadas durante o procedimento e a recuperação.

A cirurgia bariátrica e o convênio

Antes de seguir em frente, é importante abordarmos a questão da cirurgia bariátrica e convênio médico , de modo a esclarecer qualquer possível dúvida.

Segundo a ANS, existe uma lista de procedimentos que devem ser cobertos por cada plano . Nesta lista está incluída a cirurgia bariátrica, desde que alguns critérios de indicação (abordados no início deste texto) sejam respeitados.

Também é importante garantir que não exista carência para a cirurgia . A carência é prevista em contrato, e corresponde ao período em que o plano não pode ser usado após a contratação para determinados procedimentos. Na maioria dos casos, para a cirurgia bariátrica esse período é de 24 meses após a contratação do plano. Por isso, é importante ficar atento a estas datas para não ter uma surpresa desagradável lá na frente.

No caso de planos empresariais , especialmente aqueles com um número muito grande de vidas, esse período não existe.

Porém, mesmo para os planos pessoais o prazo não é absoluto. Se o quadro clínico do paciente for muito grave, é possível entrar na justiça para que o prazo não seja aplicado.

Neste caso, é preciso ter um laudo do médico que comprove que realmente não é possível esperar tanto tempo pela cirurgia. As decisões, neste caso, tendem a atender os pacientes, mas é bom não contar com isso, pois cada caso é isolado. Fique atento às datas de carência e se planeje para fazer a cirurgia.

Preparando-se para a cirurgia

Ao optar pela cirurgia bariátrica, você pode primeiro acessar o site da SBCBM, Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, para encontrar um profissional apto e qualificado a realizar a sua operação .

Também é recomendado acessar a página do Conselho Regional de Medicina do seu estado para garantir que o profissional esteja com a licença ativa . Estas preocupações são importantes para garantir o melhor procedimento possível.

Outra boa dica é recorrer aos seus conhecidos. Conversar com pessoas que passaram por esta cirurgia é uma ótima forma de entender não somente o processo, mas também como é o profissional. Geralmente, quem fez a cirurgia está aberto e disposto a ajudar.

Uma vez que você escolha o profissional, é hora de fazer a sua primeira consulta . Nela, ele irá fazer uma avaliação para definir se você realmente está apto à cirurgia e vai pedir uma série de exames para determinar o seu estado de saúde atual. Este é o melhor momento para sanar todas as suas dúvidas.

Este e-book tem um material bem completo sobre a cirurgia, mas é claro que sempre existirão algumas dúvidas. Portanto, anote enquanto tiver lendo e pergunte a resposta para o cirurgião .

Porém, ele não é o único que irá participar da avaliação. Existe uma equipe multidisciplinar que vai ajudar tanto você quanto ele a determinar se o paciente está realmente apto à cirurgia. Esta equipe inclui endocrinologistas, psicólogos, cardiologista, fisioterapeuta e outros que o cirurgião julgue necessário.

Como é a avaliação da equipe multidisciplinar?

Este processo de avaliação multidisciplinar pode levar até 2 meses e cada profissional irá ajudar você de acordo com a sua especialidade. Ele é obrigatório e faz parte do pré-operatório .

Psicólogo

O psicólogo irá ajuda-lo a lidar com as mudanças que serão necessárias após a cirurgia , de forma a garantir uma boa adaptação a essa nova fase. Afinal, como dito, é preciso ter muita disciplina após o procedimento. Ele também irá ajudar o paciente a esclarecer as dúvidas sobre a cirurgia e o dia a dia.

Psiquiatra

Em determinados casos, essa avaliação se faz necessária, pois esse profissional irá determinar se existe alguma doença psiquiátrica que possa impedir a realização do procedimento. Nesses casos, pode ser necessária a prescrição de algum medicamento para o seu tratamento.

Nutricionista

Este profissional irá orientar os pacientes em relação à dietaa melhor forma de se alimentar durante a recuperação após a cirrurgia . Em certos casos, pode ser feita uma dieta antes mesmo da operação, para perder 10% do peso com o objetivo de reduzir os riscos do procedimento.

Cardiologista

Como com qualquer cirurgia, este profissional irá avaliar se existe algum risco cardíaco para a realização da cirurgia.

Endocrinologista

Por fim, o endocrinologista irá avaliar o grau de obesidade e a presença de outras doenças associadas para instituir um tratamento adequado e orientar o pós-operatório .

A segunda consulta com o cirurgião e a data da cirurgia

Após todos os laudos dos profissionais acima, é o momento de retornar para a segunda consulta com o cirurgião . O paciente já irá sair de lá com a cirurgia programada, se tudo estiver certo. Em casos de cirurgias pelo convênio, a equipe irá solicitar autorização para o plano para realizar o procedimento.

Como dito acima, em certos casos, o cirurgião pode solicitar que o paciente faça uma dieta para perder 10% do peso e tornar a cirurgia mais segura. Normalmente, isso ocorre para quem tem IMC acima de 50.

Caso este objetivo não seja alcançado, pode ser indicado o balão intragástrico . Inserido através de uma endoscopia, o balão é colocado no estômago para preenchê-lo em até 50%, causando perda de apetite e promovendo a redução do peso necessária.

O dia da cirurgia

Após toda esta preparação chega o dia da cirurgia. Também é importante destacar este momento, pois é natural que os pacientes passem por diversas emoções , como medo, ansiedade e diferentes expectativas em relação à cirurgia.

Por isso, as sessões com o psicólogo são tão importantes . Este profissional, provavelmente fez um diagnóstico do seu estado emocional, de modo a entender se você tende a ficar mais ansioso no momento da cirurgia.  É importante ter confiança no seu processo, lembrando que esta não foi uma decisão impulsiva. Houve muita preparação e muitas consultas com médicos para chegar à conclusão que esta é, de fato, a melhor opção.

Por isso, procure deixar o desejo de comer de lado . Especialmente quem come por conta da ansiedade pode se ver com muita vontade de comer. Mas isso não é bom, especialmente para quem precisa perder os 10% de peso antes do procedimento.

O importante é tentar tirar um pouco o foco da cirurgia . Procure fazer outras atividades e ficar com os amigos. Não somente eles dão apoio, mas permitem que o paciente se distraia um pouco.

Na dúvida, não hesite em procurar o psicólogo . Ele é o profissional mais indicado para interpretar as suas preocupações e ajudá-lo.

O que levar para o hospital?

Para tornar o processo ainda mais tranquilo, é uma boa dica levar itens de higiene pessoal . Pijamas, camisolas e outras roupas mais confortáveis também são ótimas dicas de objetos que ajudam a tornar a estadia mais tranquila.

A internação

Durante a internação, siga a orientação do médico. O jejum completo (inclusive de água) pode variar de acordo com a técnica e o procedimento, mas normalmente antecede a cirurgia em 6 a 8 horas.

Durante a cirurgia, você não irá lembrar de nada. A anestesia é geral , e durante as 2 horas do procedimento você não vai sentir nada. Sua próxima lembrança vai ser acordar no quarto de recuperação.

Após voltar para o quarto, o paciente deve seguir as orientações do médico à risca . Normalmente, ele vai pedir para que o paciente se movimente e ande um pouco pelo quarto. Também pode ser importante fazer certos exercícios respiratórios. O objetivo é evitar a embolia, como mencionado acima.

Normalmente, a alimentação ocorre no dia seguinte à cirurgia, com uma dieta líquida e em pouca quantidade.

O pós-operatório

Após a alta hospitalar, é necessário se atentar a alguns cuidados.

Primeiramente, sentir uma certa dor abdominal é normal , podendo ser apenas gases. Já caso tenha febre, é importante entrar em contato com a equipe imediatamente, pois isso pode ser sinal de algo errado.

Não hesite em procurar a equipe médica se suspeitar que algo está errado. Todos os profissionais irão ajudá-lo da melhor forma para garantir que você tenha a melhor recuperação possível.

Nos próximos dias a operação, a dieta é composta apenas de líquidos . É preciso seguir a dieta à risca, de modo a evitar a desidratação.

Além disso, é fundamental não consumir nenhum alimento sólido , pois o estômago ainda está se recuperando. Isso pode levar a problemas graves, ameaçando até mesmo sua vida.

Uma boa dica é observar a cor da urina . O ideal é que ela tenha um tom amarelo bem claro, e caso esteja muito amarela ou muito escura, é preciso beber mais água.

Além disso, é claro que durante a recuperação você precisa repousar. Mas, isso não significa ficar parado o tempo todo. É preciso se exercitar, por meio de caminhadas . Subir escadas ou carregar peso não é recomendado.

Quanto aos curativos, é importante mantê-los higienizados . Portanto, busque lavar as feridas com água e sabão e, principalmente, secá-los muito bem. Também não é preciso se preocupar se ficar alguns dias sem evacuar, isso é normal. 

O último passo após a recuperação imediata é voltar ao médico . Provavelmente isso irá ocorrer na primeira semana. Aproveite e faça para ele todas as perguntas que tiver. Por exemplo, o retorno ao trabalho pode acontecer em 15 dias, se a atividade for tranquila e não houver muito esforço físico

A alimentação pós-cirurgia

Outra grande questão pós-cirurgia é a reeducação alimentar . A grande vantagem da 

A cirurgia bariátrica é que ela apresenta uma chance de fazer facilita esse processo de  essa reeducação, uma vez que, os cuidados alimentares especiais no pós-cirúrgico visa equilíbrio nutricional, focando numa alimentação saudável, e com isso novos hábitos são mais facilmente adquiridos e consequente ocorre a reeducação alimentar.  e ter uma alimentação mais saudável deste ponto em diante.

A cirurgia bariátrica não apresenta dificuldades e restrições na alimentação do paciente ao longo da vida . Na verdade, os problemas são mínimos e podem ser facilmente evitados.

O que ocorre é que este processo é crucial para a cirurgia , sendo inclusive parte do tratamento. Afinal, ele garante a recuperação ideal e os melhores resultados para o resto da vida.

As 4 fases da dieta pós-operatória

Normalmente, existem 4 fases de dieta pós-operatória , que podem durar de 8 a 10 semanas. É importante ressaltar que estas informações também podem variar de acordo com a evolução de cada o paciente, cabe. Este agora é o trabalho da ao nutricionista e de toda a equipe multidisciplinar, conciliar que irá encontrar o caminho ideal para a recuperação.

A dieta líquida

A primeira fase é a mais difícil restritiva. Após se acostumar tanto a comer, durante toda a vida, Ddurante 1 a 3 semanas o paciente pode apenas se alimentar de líquidos . É uma grande mudança de paradigmas, mas é preciso segui-la à risca , totalizando por volta de 2 litros de alimento líquidos por dia, compostos porde  alimentos sem açúcar, sem gordura e sem resíduos e com muito valor calórico.

Também é preciso ficar atento à forma como a comida é ingerida, de forma bem lenta e de 15 20 em 15 20 minutos.

A dieta pastosa

De 10 15 a 20 dias pós-operatório, pode ser feito o início da dieta pastosa , em pequena quantidade, para que o paciente possa treinar a mastigação e o tempo de refeição.

A consistência dos alimentos é semelhante à de um pudim ou purê, mas o conteúdo deve ser bem rico em proteínas , como ovos, atum, queijos e outros alimentos que tenham um baixo teor de gordura. Neste momento, as frutas também são bem recomendadas.

O consumo de água pode ser bem difícilinsuficiente nesta fase, mas é recomendado beber por volta de 2 litros de água por dia . Esta, por sinal, é uma orientação válida para o resto da vida.

A dieta branda

Esta é uma frase de transição. Nela, os alimentos podem exigir um pouco mais da mastigação , mas é preciso fazer este processo com calma, por meio de refeições pequenas, de 2 ou 3 horas, composta por alimentos cozidos, refogados ou assados, ainda não é recomendado alimentos crus.. O objetivo é limitar cada refeição a até 200 g.

Dieta regular

Na dieta regular, não existem mais restrições, necessariamente, mas ainda assim as orientações de uma alimentação equilibrada devem ser seguidas para manter o peso e a forma ideal . O paciente tem mais liberdade para escolher os alimentos, mas sempre priorizando aqueles com alto valor nutritivo e eliminando os mais prejudiciais.

O reganho de peso

É comum, em certos casos, que o paciente volte a ganhar peso . A partir do 18° mês, qualquer paciente que passou pela cirurgia está sujeito a voltar a engordar. Na verdade, é natural e aceitável que entre o segundo e o quarto ano, ele volte a ganhar 10% ou 15% do peso mínimo atingido.

Caso este valor supere os 15%, não é preciso se desesperar. O primeiro passo é fazer um processo de auto avaliação para garantir que foram seguidas à risca todas as orientações da equipe . Não é um problema ocorrer certos deslizes, mas os hábitos devem ser mantidos para que o resultado da cirurgia seja o esperado.

Conclusão

O objetivo deste material é trazer uma visão bem ampla de como é o procedimento de cirurgia bariátrica . Por isso, passamos por todas as etapas desde a avaliação da cirurgia, o pré-operatório, o pós, além de entendermos melhor como é o procedimento e como é o processo de recuperação.

O mais importante a destacar é que este processo envolve bastante responsabilidade , em todos os envolvidos, principalmente do próprio paciente. Cabe a ele reconhecer a necessidade da cirurgia e se esta é a opção ideal para ele, além de ter a disciplina em todo o processo para seguir as orientações do médico e prezar pela sua saúde.

A obesidade é um mal que pode ter consequências graves na qualidade de vida e na saúde. Se a cirurgia bariátrica for a melhor solução, agora que você sabe tudo sobre ela, não hesite em procurá-la !

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